domingo, 13 de maio de 2012
PITÕES DAS JÚNIAS
Pitões das Júnias é uma aldeia situada no norte de Portugal, dentro do Parque Nacional Peneda-Gerês, na região de Barroso, Trás-os-Montes. Faz parte do Concelho de Montalegre, Distrito de Vila Real.
A sua origem confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, entre os séculos IX e XI.
A localização no extremo norte de Portugal, o clima inóspito no Inverno e a consequente imigração contribuíram para que a aldeia mantivesse sua pequena população e o aspecto medieval.
As construções em pedra e a beleza natural do lugar deram início nos anos 90 ao turismo ecológico na região.
Turismo que aumenta nos meses de Verão com os filhos da terra e seus descendentes, vindos principalmente do Brasil e da França.
Pitões das Júnias fica dentro do Parque Nacional de Peneda-Gerês.
Essa região também é conhecida por Terras de Barroso, Trás-os-Montes.
Fica próximo a Chaves a leste e Braga a oeste.
PITÕES DAS JUNIAS
Etiquetas:
Forno comunitário.
Local:
Montalegre, Portugal
PITÕES DAS JÚNIAS
Etiquetas:
Vista do forno.
Local:
Montalegre, Portugal
PITÕES DA JÚNIAS
Pitões das Júnias
A aldeia de Pitões das Júnias, situa-se na parte Ocidental do Planalto da Mourela, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês, virada a Sul, a mais de 1200 m de altitude e com uma extensão de 36,890 km2 de área, fazendo fronteira de vários kms com a Galiza.
Actualmente com cerca de 52 famílias residentes, num total de 210 habitantes é das freguesias do Concelho de Montalegre que desde 1986 conseguiu fixar maior número de jovens agricultores no activo.
Situado na corte do Boi do Povo, funciona em rede com o Centro Interpretativo, em Montalegre, dando corpo ás seguintes temáticas: “O Boi do Povo, o pastoreio em regime extensivo, a vezeira, a tecelagem, os abrigos de pastores, a agricultura de Montanha, os modos de produção local/alfaias agrícolas, o património etnográfico, o fumeiro, a aldeia velha de Juríz, o mosteiro de Pitões, o Parque Nacional da Peneda-Gerês e o património Natural.”
PITÕES DAS JÚNIAS
Pitões das Júnias
Localizada em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, no bonito concelho de Montalegre, Pitões das Júnias é uma das mais tradicionais e pitorescas aldeias transmontanas, que tem conseguido manter ao longo dos séculos a sua pequena população e o aspecto medieval, de construções em pedra, sendo um dos principais atractivos turísticos desta região nos meses de Verão, contando já com algumas unidades de turismo ecológico.
A origem desta aldeia origem confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, localizado num vale isolado, consagrado à Senhora das Unhas que acabou por se tornar Senhora das Júnias. O ano de 1147 será a data provável da fundação do mosteiro das Júnias, como atesta a data gravada no muro da igreja. Sabe-se que a incorporação na importante Ordem de Cister ocorreu no séc. XIII, sendo este o estabelecimento cisterciense mais isolado que se tem conhecimento.
PITÕES DAS JÚNIAS
Aspectos Naturais em trilhos pedestres do Parque Nacional da Peneda-Gerês
Trilho pedestre de Pitões das Júnias
Local de partida Pitões das Júnias (junto ao cemitério)
Local de chegada Pitões das Júnias (centro da aldeia)
Duração média do percurso 2 horas
Distância total 4 km
Grau de dificuldade médio
Mais informações sobre este trilho
Breve descrição do trilho
O trilho de Pitões das Júnias desenvolve-se nas proximidades da aldeia do mesmo nome, onde é possível observar-se a paisagem típica de áreas graníticas. A região foi sujeita a um longo período de influência humana, de que a pastorícia e o fogo são os principais factores degradativos. Como resultado dessa acção, a vegetação que cobre a região corresponde a séries degradativas de matos (tojais e urzais). Apenas no fundo do vale da ribeira do Beredo se desenvolve uma mata de folhosas, dominada pelo carvalho alvarinho, correspondente à vegetação espontânea da zona. A transição entre os matos de altitude e a floresta do fundo do vale faz-se através de uma paisagem em que as pastagens permanentes (lameiros), irrigadas por um sistema de condução de água por gravidade, surgem enquadradas por sebes e pequenas manchas florestais.
PITÕES DA JÚNIAS
Pitões (Santa Maria das Júnias) é a capital do turismo Barrosão. É também a capital do Parque Nacional do Gerês.
Pitões das Júnias é uma aldeia situada a cerca de 1200 metros de altitude, no norte de Portugal, dentro do Parque Nacional Peneda-Gerês, na região de Barroso, Trás-os-Montes. Faz parte do Concelho de Montalegre, Distrito de Vila Real. Fica próximo a Chaves a leste e Braga a oeste. A distância até a cidade do Porto é de aproximadamente 140 km. Do Aeroporto de Pedras Rubras, a distância é de 133 km, percorridos em 2 horas e 10 minutos.
A sua origem confunde-se com a do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, entre os séculos IX e XI.
A localização no extremo norte de Portugal, o clima inóspito no Inverno e a consequente imigração contribuíram para que a aldeia conservasse a sua pequena população e o característico aspecto medieval. As construções em pedra e a beleza natural do lugar deram início nos anos 90, ao turismo ecológico na região. Turismo esse que cresce nos meses de Verão com a chegada dos seus descendentes, vindos principalmente do Brasil e da França.
Gente lutadora, Povo guerreiro
Herdeira natural da velhíssima freguesia de São Vicente do Gerês, nas profundezas do rio Beredo, que recebe águas de vários ribeirinhos na montanha, Pitões é a povoação mais alta de Barroso, na cota dos 1100 metros. Este facto contribuiu em grande medida para a elevada qualidade do presunto e fumeiro desta localidade.
Sempre foi conhecida por ser terra de gente lutadora e mesmo guerreira: não resistiu à destruição do Castelo, nem do Mosteiro, nem da sua “república ancestral” (conjunto de normas comunitárias e democráticas dos seus habitantes) mas resistiu aos Menezes, condes da Ponte da Barca, a quem um rapaz de casa do Alferes foi raptar uma filha com a qual casou; e resistiu à pilhagem e assaltos sistemáticos que os Castelhanos organizavam durante a guerra da Restauração. Em 1665, “um grande troço de infantaria e cavalaria, sob comando de D. Hieronymo de Quiñones atacou Pitões mas não só não conseguiram queimar o povo como este lutou bravamente pondo em fuga o inimigo e sem perdas”. Alguns dias após (com os pitonenses a ajudar, em represália) o capitão de couraças João Piçarro, com 800 infantes, atacaram Baltar, Niño d’Águia, Godin, Trijedo e Grabelos “donde trouxeram 400 bois, 1500 ovelhas e 20 cavalos”. E resistiu ao florestamento da Mourela, com pinheiros, o que levaria à perda das suas vezeiras. Resistiram sempre e ainda bem resistem!
Nesta aldeia pode visitar a corte do boi do povo, agora reconstruída como pólo do ecomuseu.
DADOS GERAIS
Padroeiro: São Rosendo
População total (2001): 201 habitantes
População feminina (2001): 108 habitantes
População masculina (2001): 93 habitantes
Eleitores (2002): 188
Área: 36,890 km2
Actividades Económicas: Agrícola e pecuária.
Gastronomia: Cozido à Portuguesa, cabrito estufado, cabra estufada, sopa de vinho, rabanadas pão-de-ló e aletria.
Artesanato: Meias e aventais de lã de ovelha, croças de junco.
Movimento Associativo: Associação Cultural e Recreativa “O Fiadeiro de Pitões”
Festas: Santo António (13 de Junho), São João (24 de Junho), São João da Fraga (25 de Junho), Nossa Senhora das Júnias (15 de Agosto), e Santa Bárbara (16 de Agosto).
Fauna: Lobo-ibérico, javalí, corço, cabra-loura, gato bravo, açor, peneireiro, papa-figos, fuinha, lebre e coelho bravo. Avifauna: gavião, águia-real, perdiz, cuco, coruja, melro, milhafre, andorinhas, águia-cobreira, águia-de-asa-redonda, tartaranhão-caçador.
Répteis: sardão, cobra rateira, víbora cornuda
Truta-de-rio.
Flora: Lírio-do-gerês, narcisos, anémona, silene, violetas, vários arbustos (carqueja, urze, tojos, torga, sargaço, giestas, hipericão, macela e azevinho), carvalho-negral, carvalho-alvarinho, vidoeiros, aveleiras, amieiros, salgueiros e alguns exemplares de teixo.
Locais de Interesse Turístico: Parque Natural de Peneda do Gerês, Desfiladeiro da Fecha Velha, Mosteiro de Nossa Senhora das Junias, Cascata de Pitões.
Ecologia: Serra do Gerês.
Cursos de Água: Rio de Camposinho, Buredo, Fornos e Avelaira.
Etiquetas:
PITÕES DAS JÚNIAS
Local:
Montalegre, Portugal
quarta-feira, 9 de maio de 2012
MUSEU DE VILARINHO DAS FURNAS
ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS HABITANTES DE VILARINHO DAS FURNAS
Criada em Outubro de 1985, AFURNA tem por objectivo a defesa, valorização e promoção do património cultural, colectivo e/ou comunitário do antigo povo de Vilarinho da Furna.
Como Associação de Defesa do Ambiente, AFURNA está inscrita no Instituto do Ambiente e foi uma das fundadoras da Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente, tendo integrado o primeiro Conselho Executivo.
No Âmbito da sua actuação,AFURNA visa:
A Acção Cultural e Científica - Destaca-se o Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna, feito com as pedras da velha aldeia comunitária, submersa por uma barragem, nos anos 70, a escassos Kms da antiga povoação de Vilarinho.
A Acção Económica Sustentável - Apesar de fortemente afectado com a barragem, o património de Vilarinho da Furna conta ainda com cerca de 3000 hectares de terrenos, dispersos pelas serras da Amarela e do Gerês. É preocupação dos antigos moradores de Vilarinho da Furna proceder a um aproveitamento integral desse património. Para o que se prevê:
A reflorestação dos referidos terrenos, já iniciada;
A criação de uma reserva faunística;
A formação de um Museu Subaquático;
Um aproveitamento turístico que defenda e valorize o património ecológico existente.
MUSEU DE VILARINHO DAS FURNAS
Campo do Gerês: Dia Internacional dos Museus -
O Dia Internacional dos Museus está a ser comemorado entre nós através da jornada "Portas Abertas", a decorrer, em 18 e 23 do corrente mês, no Museu Etnográfico de Vilarinho da Fuma. Sob o tema "Museus e Harmonia Social", esta efeméride pretende assinalar um acontecimento de grande tradição para o mundo dos museus, renovando a questão social na contemporaneidade e promovendo a reflexão em torno da questão museológica e patrimonial do concelho, sensibilizando a comunidade para a importância do museu, enquanto local privilegiado de preservação, estudo e divulgação cultural.
Fonte: Jornal Geresão, em 20 de Maio de 2010
VILARINHO DAS FURNAS
Vilarinho da Furnas, é uma vila que merece também uma visita, mas antes de lá chegar vá até à barragem e observe a queda de água artificial da mesma. Esta vila, outrora comunitária, conserva ainda o encanto de tempos idos. O Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas, que foi construído com pedras das casas da vila, quando esta esteve parcialmente submersa nos anos 80, é sítio ideal para conhecer um pouco a história deste local.
MUSEU DE VILARINHO DAS FURNAS
Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas em Terras de Bouro
Estrada da Ponte Romana (EM 533)
4840 Campo do Gerês, Terras de Bouro
Inaugurado em 1989, este museu divulga o património cultural da aldeia de Vilarinho das Furnas, destruída por uma barragem (barragem de Vilarinho das Furnas) em 1972. Apresenta algumas coleções provenientes de outras localidades do concelho de Terras de Bouro.
MUSEU DE VILARINHO DAS FURNAS
Património
Etnográfico
Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas
O Museu Etnográfico é uma criação manifestada pelos antigos habitantes da extinta aldeia comunitária de Vilarinho das Furnas, destacando o prezado empenho do Senhor Dr. Manuel Azevedo Antunes. No ano de 1981, a Câmara Municipal de Terras de Bouro deu inicio à sua construção consubstanciada no aproveitamento de matéria-prima originária da aldeia.
A inauguração do Museu deu-se a 14 de Maio de 1989, com o Senhor Presidente da Câmara Municipal, na pessoa de Dr. António Araújo e com a presença de sua Excelência o Primeiro-Ministro, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva.
Trata-se de uma construção de arquitectura popular em alvenaria tradicional, cujo desenho final enquadra-se, com perfeição, na cultura edificada da aldeia de Campo do Gerês.
Caracterização do Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna
Numa área de 430 m², o espaço distribui-se por dois grandes pisos. A parte térrea dispõe de um átrio coberto, recepção, uma sala de exposições de quadros com desenhos a carvão da autoria de Luís Campos, e mais duas salas de exposição a evidenciar o espólio peculiar da vida e cultura da comunidade de Vilarinho das Furnas. O acesso para o piso superior faz-se, facultativamente, pelo interior ou exterior do edifício e, aqui, o espaço está distribuído por um auditório, um corredor a exibir alfaias agrícolas e duas salas que espelha, de modo artístico e decorativo, o povoado habitacional da aldeia, a vida comunitária agro-silvo-pastoril e a organização comunitária – a Junta - a festa e romaria – o culto religioso - as lidas domésticas e os seus saberes-fazer genuínos – o sapateiro, o carpinteiro e o artesão. Ainda no piso superior encontra-se uma sala com a sede da Associação “A Furna”, fundada em 1985 pelos habitantes naturais de Vilarinho, que constituem os órgãos sociais e fundadores, regendo-se por objectivos de preservação, defesa e valorização etnográfica da comunidade sui generis.
Na área envolvente encontra-se um espaço anexo que representa um projecto em construção a integrar ao Museu, com espigueiros e um salão que funcionará como arquivo do património documental de Vilarinho e do concelho de Terras de Bouro que, no seu conjunto, instituem a identidade cultural deste Povo. Este conjunto de edifícios, entre outros a construir, serão integrados no projecto Portas do Parque.
Salvaguarda Patrimonial - Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna
Nos finais de 1968, o movimento humano da aldeia de Vilarinho das Furnas congregou-se para atingir um único fim: recolher o património etnográfico e salvaguardá-lo. A sua inventariação representou um trabalho em conjunto, do povo de Vilarinho das Furnas, da Junta de Freguesia e do Sr. Dr. Manuel A. Antunes. O espólio concentrado refere-se ao sector agrário, às tradições comunitárias, à vida doméstica e à ruralidade genuína da aldeia.
MUSEU DE VILARINHO DAS FURNAS
Vilarinho da Furna era uma pequena aldeia da freguesia de S. João do Campo, situada no extremo nordeste do concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga.
A sua origem perde-se, foi destruída há vinte e seis anos (21 de Maio de 1972) por uma barragem.
A barragem não só emergiu campos e casas, mas, sobretudo, uma comunidade com uma riqueza cultural valorosa e rara. Como forma de salvaguardar todo o património em causa foi construído pela Câmara Municipal de Terras de Bouro em 1981 o Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna.
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